O que é prototipação: saiba as vantagens e como fazer
A prototipação existe para minimizar riscos e possibilitar a correção de inconsistências, desalinhamentos ou bugs antes de se despender grande quantidade de recursos e esforços para o projeto. Confira!
Projetos de tecnologia da informação (TI) sempre são complexos, da concepção, passando pelo desenvolvimento até a entrega: funcionalidades esperadas não estão presentes, variam de qualidade, são difíceis de usar ou percebe-se que o produto é exagerado para o problema que se tem.
A prototipação existe para minimizar esses riscos, possibilitando a correção de inconsistências, desalinhamentos ou bugs antes de se despender grande quantidade de recursos e esforços para o projeto.
Afinal, o que é a prototipação?
Um protótipo nada mais é do que uma versão reduzida do projeto final, realizada para validação de conceitos-chave. Funciona? É prático de se usar? Seu tempo e custo de construção é viável para investimento no produto final? Há impedimentos ou imprevistos que podem bloquear funcionalidades críticas?
Esses são exemplos de perguntas que um protótipo não apenas responde, como comprova.
Com esses pontos evidenciados, pode parecer óbvia a necessidade de construção de um protótipo; mas nem sempre esse é o caso.
Frente a urgências em prazos, orçamentos limitados, empolgação e confiança no produto final ou mero desconhecimento, diversos projetos são iniciados e desenvolvidos, com o primeiro contato com o produto ocorrendo na entrega final — onde surgem as desagradáveis surpresas.
Por que usar a prototipação?
Veja as vantagens de desenvolver uma prototipação:
- Testes das funcionalidades principais antes de investir alta quantidade de tempo e dinheiro;
- Validação prática sobre real utilidade e praticidade do produto esperado;
- Esclarecimento de dificuldades e obstáculos para preparação;
- Visibilidade do produto para todas as partes interessadas, de diferentes graus técnicos, que podem não ter a clareza do projeto apenas por forma conceitual;
- Possibilidade de reaproveitamento do conhecimento adquirido para posterior desenvolvimento;
- Envolvimento e treinamento de pessoas relacionadas durante todo o desenvolvimento, garantindo maior aceitabilidade em seu uso e possíveis mudanças de rotina.
Sim, protótipos adicionam um custo extra aos projetos, mas se pagam com o abatimento de riscos de alto impacto, muitas vezes críticos.
É compreensível a hesitação em elaborar um protótipo para projetos pequenos… mas há maneiras simples e baratas de se fazer isso. O que nos leva à próxima pergunta.
Como fazer uma prototipação?
Não existe forma certa. Existem metodologias e softwares recomendados, mas no fundo, cada projeto é um projeto e a ideia de existir um padrão predefinido para circunstâncias e produtos tão diferentes é inconcebível.
O mais interessante é que um protótipo de software pode ser arquitetado para ter pleno reaproveitamento no desenvolvimento; ou seja, não se está tendo um amplo gasto extra, está se adiantando parte do custo e tempo de desenvolvimento para essa primeira fase de prototipação.
O primeiro passo é entender se é preciso um protótipo, ou outra forma similar de concepção. Além da prototipagem, conta-se com a Prova de Conceito ou Proof of Concept (POC) e o Produto Mínimo Viável, ou Minimum viable product (MVP).
Apesar de semelhantes, eles possuem particularidades que podem agregar diferentemente ao seu negócio.
A base da prototipação: uma POC
A POC é um documento no qual são mapeadas as necessidades, as formas de atender essas necessidades, critérios para avaliar o sucesso e métodos predefinidos para determinar a viabilidade.
É basicamente uma organização das ideias e conceitos esperados, na qual já se tem uma perspectiva técnica para futuro desenvolvimento.
Ferramentas para um protótipo
O protótipo é um passo além, quando já entra em consideração como o produto deve ser para contato com o usuário final. Define-se como deve ocorrer a experiência do usuário (UX) e qual melhor aparência, ou interface, para interação (UI).
Para usuários mais técnicos, ele pode ser estruturado em plataformas de prototipagem, como o Figma, Penpot, Sketch ou, para usuário de Linux, o Akira.
De forma alternativa, pode ser realizado em um formato mais simples (mockup), com ferramentas mais agradáveis para usuários não técnicos, como Word, PowerPoint, Balsamiq e, porque não, o velho papel e lápis.
Além da prototipação: o MVP
Já o MVP é um produto que possui as funções mais críticas e já simula o funcionamento do produto final. O MVP é a forma mais básica do produto fora do papel, permitindo validação prática dos usuários.
Para criação do MVP, o ideal é mapear todas as necessidades do projeto (com histórias de usuários, ou user stories, por exemplo) e avaliar quais são as funções e premissas mais básicas, que definem o projeto.
Com essa estrutura definida, os desenvolvedores avaliam a dificuldade e dividem a carga de trabalho em “blocos” (as sprints) para realizar entregas constantes e parciais.
Em sua forma ideal, o MVP é plenamente funcional, mas não pronto para lançamento, já que não conta com detalhes importantes: como funcionalidades secundárias ou implementações estéticas.
Usar ou não usar a prototipação
Com tantas formas de se elaborar uma previsão do seu projeto e reduzir os riscos, é sempre recomendado ter uma forma de visualizar aquilo que se busca desenvolver.
Mas a ênfase e o esforço vão depender do tamanho do seu projeto e do grau de criticidade que ele representa: estude quanto tempo e dinheiro você consegue alocar, e defina a melhor forma de prototipar o seu projeto!
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